Pombagira é um espírito velado em mistério e magia; para os leigos ela é conhecida como a amante do diabo, às vezes chamada mulher de Exu. Na realidade ela é mulher de ninguém, mas dela mesma.
Ela representa a mulher livre, cuja poderosa sexualidade é tanto um chamariz sedutor para o homem, como uma ameaça para a sociedade patriarcal que busca rotulá-la.
A mulher da noite que incorpora sensualidade e feitiçaria.
Mas para seus iniciados, ela é a sábia feiticeira nascida do legado da necromancia africana e feitiçaria europeia.
Ela representa a mulher livre, cuja poderosa sexualidade é tanto um chamariz sedutor para o homem, como uma ameaça para a sociedade patriarcal que busca rotulá-la.
Mas para seus iniciados, ela é a sábia feiticeira nascida do legado da necromancia africana e feitiçaria europeia.
Sua herança europeia pode ser encontrada na figura das bruxas vermelhas de Espanha e Portugal, mulher que pratica magia para amor e destruição e que encontra sua síntese em Maria Padilha, a lendária feiticeira e senhora da realeza cujo nome foi imortalizado em encantamentos que a invocam acompanhada de demônios.
As bruxas vermelhas, como Maria Padilha, foram famosas por seu domínio de poções ciganas e venenos, e por seu domínio de magia dos mouros e necromancia africana.
Embora ambos, Exu e Pombagira, sejam profundamente ligados às suas raízes africanas, Pombagira, em suas várias encarnações, é um espírito típico do Brasil. Como a nação que nasceu dela, ela está enraizada na África, aceita influência européia, e ainda mantém sua própria identidade.
O leigo a vê como a prostituta a ser comprada, mas o sábio a reconhece como a mulher livre das restrições da sociedade e cheia de potencial sexual e feitiçaria. Ela é o sexo para o propósito de sexo, e melhor conhece o coração humano com todos os seus problemas.
Nascida a partir de uma mistura de sangue, fogo e enxofre, Pombagira é uma força que, por vezes, desafia a definição e a ver além das restrições que nossa mente socializada coloca sobre ela.
Enquanto sua magia é capaz de tudo, ela é particularmente hábil em todos os assuntos referentes a mulher, o erótico. Ela combina sua sensualidade com sua magia na mais letal das feitiçarias; com um olhar ela pode inspirar desejo no mais frio coração, ou devastar seus inimigos. Ela é a encruzilhada onde a morte, a paixão e o sexo se encontram.
Ela não é uma “deusa do amor”, ela é uma legião de espíritos que, além de desejo e sexo, está associada com morte e destruição. Tais apropriações são, não apenas incorretas, mas potencialmente letais para os que assumem que ela pode ser abordada por qualquer um. Ela não pode. Ela é um espírito exigente que vai queimar aqueles que se atrevem a tentar usá-la.
Pomba-gira é a fêmea de Exu; elas comandam o amor, sexo e são ótimas conselheiras sentimentais. Assim como nós, estão em busca da evolução, pois são espíritos que esperam, em sua maioria, uma nova oportunidade de reencarnar, e para isso, aprendem a importância da vida através das nossas vidas.
Ela é a senhora da sedução, comanda a sexualidade feminina, a vaidade e o amor. Esbanjando sensualidade, encanta os homens com facilidade e resolve os problemas de amor mais difíceis, ajudando aqueles que recorrem a ela.
Envolve-se na vida dos seres humanos, tem um grande coração com quem a agrada e respeita, mas se mostra vingativa com aqueles que à desafiam. Vive em busca de alegria, aventura, festas e sexo. Protetora dos cassinos, prostíbulos e das mulheres.
SAUDAÇÃO: Laroyê Lebara!
COR: Vermelho, preto e dourado
METAL: Bronze e ouro
DIA DA SEMANA: Sexta-feira
PREDOMINÂNCIA: Amor, dinheiro, sexo, cassinos e prostíbulos.